terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A última vez que escrevi aqui, estava na véspera da véspera do meu aniversário, o que quer dizer que hoje estou a escrever oficialmente 19 anos... E o que será que mudou? (Isto é a pergunta tola que tanta gente gosta de fazer)
Bem, eu sou a mesma pessoa que se deitou no Sábado (9) e acordou no Domingo (10), e passada uma semana e dois dias, continuo a mesma Sara de sempre. Aquela que às se mete a pensar em parvoeiras e que olha para aquilo que tem à volta e se pergunta porque será que deixa passar tanta coisa ao lado, quando se trata de preocupar-se com tolices.
Pois é! Esta mania ainda não passou e não sei se irá passar algum dia porque cada vez que estou preparada para rumar em frente, vem algo que tropeça no meu pensamento e martela, martela, até que eu já não aguento aquele martelar profuso (palavra nova de enfermagem!)
No meio disto tudo, e por falar em enfermagem, o primeiro semestre está quase concluído e a etapa pela qual, acho eu, e falando aqui por todos os meus colegas, todos ansiamos e, também, mais tememos. Chegou a nossa oportunidade para mostrar o que realmente valemos no campo de cuidar dos outros, de os incentivar, de lhes proporcionar um melhor conforto e independência. Além disso, está aqui a verdadeira essência da enfermagem, pois só o contacto com as pessoas nos vai dar a conhecer se realmente aquilo pelo qual andamos a trabalhar desde Setembro passado é o que queremos fazer para o resto da nossa vida.
Não vai ser fácil, isso é uma certeza. Porém, se for aquilo que queremos, aquilo que eu quero, não vou desistir à primeira dificuldade. Ninguém me obrigou a vir para aqui, foi aquilo que eu escolhi e, apesar de todos os contratempos, acho que posso considerar me privilegiado por já estar preparada a estar perto das pessoas que precisam de enfermeiros e que precisam de carinho e de apoio, e isso vai fazer, nas próximas três semanas, parte do meu dia-a-dia.
Estou contente por isso, por puder fazer a minha primeira experiência enquanto a "aspirante a enfermeira" (isto são palavras da nossa querida professora Ana Pires que, apesar daquele seu ar de quem não gosta de nada de nós e não tem a mínima paciência para ensinar, até é uma jóia de pessoa quando o quer).
Por agora acho que é tudo...

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