segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Como prometido, voltei para continuar a descrição destes últimos tempos e, como é perfeitamente perceptível, ando a mil à hora e quando tento vir aqui um bocadinho, surge alguma coisa nova para fazer.
Já não sei muito bem onde ia, talvez estivesse a falar do facto de ter entrado em Beja, na universidade! Parece-me o acontecimento do ano... Talvez não se possa dizer tanto, mas pronto foi, de certa forma o marcante para mim, para a minha mãe, etc.
Depois vieram as típicas praxes e com elas trouxeram me o desespero total, a vontade de fugir de Beja a toda a hora, e não voltar mais. Mas também trouxeram boas coisas e isso não o posso negar, o companheirismo, as amizades que hoje temos podemos agradecê-los aos gritos dos nossos vetereanos, que nos faziam gritar com elas desde que o sol nascia até que ele se punha.
Mais coisas... nem sei!
Bem, depois das praxes chegou a hora do trabalho duro, sério, o trabalho árduo para o qual os nossos veteranos já nos haviam alertado, eles diziam-nos que nós, quando vissemos o que nos esperava, até íamos desejar ter mil e um tribunais de praxe por dia. Nunca pensei dizer isto, mas o certo é que, não digo mil e um, mas dois ou três tribunais de praxe seriam melhores que uma quantidade de fotocópias em pilha na minha secretária para estudar, ou um livro de quase 5000 páginas de Anatomia, que nos acompanha todos os dias para pudermos ver mais um ou outro assunto que o carissímo professor Aníbal se lembre... Enfim!
Bom, de momento não me lembro de muito mais coisas, quer dizer até tinha algumas para dizer, mas neste momento não me apetece falar de nada que seja triste e me deixa triste...
Hoje tive um pequeno encontro, um encontro que esperava já havia algum tempo. Uma situação caricata, que me fez ter a certeza daquilo que eu precisava de ter. Não é que eu não soubesse, mas saber não é o mesmo que sentir, sentir é bom, faz-nos ter noção do quão forte pode ser algo.
É verdade, mesmo passado tanto tempo continua a ter a mesma intensidade , a mesma sensação das pernas a tremer, o silêncio na sua presença, que diz muito, aliás, diz tudo o que há a dizer!
Não vou dizer mais nada por agora... Remeter-me um pouco ao silêncio, mas virei para falar mais sobre isto porque só tenho vontade de falar e falar e falar, mas escrever não sei, não sei como hei-de colocar tudo isto em palavras.

Sem comentários:

Enviar um comentário