quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Três dias que estou em casa, três dias se passaram e serviram para perceber que, na verdade, os amigos que tenho nem sequer se lembram que eu existo. É difícil dizer isto, mas tenho consciência que é a mais pura das verdades. Mas também não são só os amigos, uma das pessoas que mais gosto faz, repetidamente, o mesmo. Lembra-se de mim quando necessita de alguma coisa, lembra-se de perguntar por mim quando há trabalho que possa ser eu a executar.
Depois a pessoa que eu tinha como minha melhor amiga, onde está? Parece que algo lhe disse que eu não estava a passar um bom momento e a primeira coisa que fez foi virar-me as costas, arranjou alguém para o lugar de melhor amiga porque, afinal, parece ser uma coisa bem fácil de fazer para ela. É fácil arranjar substitutos, por isso, para quê preocupar-se com os que vai deixando para trás, de nada importam, nada servem!
Parece que a minha vida está condenada a ser um uso dos outros e, quando já não têm qualquer uso a dar, deitam fora, como se fosse um monte de lixo!

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